Experiências com hipnose parecem confirmar a interferência da mente nas doenças da pele. Um dos primeiros estudos sobre o assunto, publicado em 1994 no Journal of the American Medical Association, demonstrou que a resposta ao prick test (aplicação subcutânea de pequena quantidade de alergênico) se atenuava em voluntários submetidos a terapia. Mais recentemente, pesquisa publicada nos Archives of Dermatology analisou patologias que poderiam ser tratadas com hipnose. Os resultados foram surpreendentes: acne, alopecia local, dermatite atópica, seborréia, glossodínia, herpes, hiperidrose, urticária, psoríase, acne rosácea e vitiligo são doenças nas quais a terapia surtiu efeito. O estudo demonstrou alterações favoráveis até em casos de eritema solar. Os efeitos seriam amenizados em pessoas expostas ao sol em estado de hipnose.
Matéria publicada em:http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/delicada_superficie_imprimir.html
DELÍRIO DA PARASITOSE
A FALSA SENSAÇÃO de ter corpo infestado por insetos é um sintoma da síndrome de Ekbom
Sensação de que insetos, aranhas ou vermes caminham na superfície da pele
Sensação de que insetos, aranhas ou vermes caminham na superfície da pele
Essa síndrome foi descoberta pelo neurologista sueco Karl Axel Ekbom. Trata-se de uma forma particular de psicose, também chamada de “delírio de parasitose”.
O que causa: Causa no portador a alucinação de estar infestado por parasitas
A primeira atitude do doente é procurar um dermatologista. Há registros de pacientes que chegaram a apresentar pequenos fragmentos de pele, crostas e peças de roupa, com as quais pretendiam provar a “infestação”.
A síndrome de Ekbom pode também ser provocada pelo uso de substâncias estupefacientes e anti-hipertensivos. A manifestação foi denominada cocaine bug, tamanha a freqüência com que ocorre em usuários de cocaína e anfetaminas. Nesses casos, os sintomas da psicose surgem associados a tremor e febre.
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